Não culpo ninguém por sentir. Eu senti, ele sentiu, ela sentiu. Um ciclo.
Ninguém é bom ou ruim por gostar ou não do outro. Não há espaço para moralismos no que é sentimental.
Reconheço, entretanto, algumas responsabilidades.
Quem é o maior responsável por eu estar mal?
EU quem interferiu, EU quem se permitiu, EU que não confiei no intuito.
Sabia já tinha certo tempo, mas prometi a mim boa fé e confiança, em nome das lembranças e risadas. FARSA.
Cá estou, depois de uma melhora, de novo no poço, impotente e sem conseguir respirar. Tudo isso, amigos, por muito amar.
Nada no mundo é ao todo recíproco, vide paixões e cuidados. Vide meu coração quebrado.
Faz mais de um mês, atrapalhou meus 16, e me fez querer por a vida de lado.
Todos sabiam, não cabia a mim. Todos escondidos e eu assim.
Agradeço todo o apoio, e peço perdão por não ser suficiente. Ao contrário de tal ato, isso aqui não é consciente.
Amem-se e dane-se o mundo e a mim.
Ninguém merece meus desesperos, e eu não meus olhos assim.
Talvez ele estivesse mais perdido do que eu. Ou já soubesse maldito final.
Eu entendo o motivo, afinal, eu o vejo assim. E quanto a ela, eu sei, qualidades sem fim.
Abandonou-me dizendo que para tudo há reciclagem. Bobagem, quero ver colocar na prática. Eu aqui, estática, beirando vida.
O que queres que eu faça? Seja gentil e amiga? Assim fica em mim a graça, moço boba e iludida.
Contei-lhes meu ser.
Perdoa-me, Universo! Perdoa-me as palavras rimadas, as confianças roubadas e essa saudade aguda.
Quem sou eu, afinal?
Fizeste mal por me fazer bem.

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