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Mostrando postagens de setembro, 2015
O interessante desse meu atual sentimento é o quanto ele me distrai: já perdi noção do tempo, já perdi minha estação e quase perdi meu ponto de ônibus. De fato, eu sou uma perdida. Em uma dessas minhas viagens de volta para casa, flagrei-me pensando o quão extraordinária não sou. Talvez tamanha ideia seja legado de reflexões sobre o mundo por mim conhecido ser insignificante para a imensidão do Universo, talvez seja a autoestima do momento. Sinceramente, não sei a razão, mas isso não é de grande relevância. Não sou ótima em nada, poucas vezes surpreendo. Me interesso por diversos assuntos, mas raramente me aprofundo. Não entendo de política, muito menos sei argumentar. Em suma, sou um alguém de fácil esquecimento por cair no ordinário, no comum. E não, não estou me desmerecendo, reconheço a presença de defeitos e qualidades, mas ambos são pontos comuns a todos os homens e mulheres. O meu eu-apaixonado se distrai pensando justamente no incomum. De fato, é extraordinário, e não duvid
Me sinto ótima. Estou perdidamente apaixonada pelo momento, por ele e por nós.  O conforto do abraço de manhã, o encaixe das mãos,  as palavras ditas em meio aos atos do atrapalhado-eu: tudo me encanta. É tão bom.
Essa noite foi difícil dormir Pois já parecia um sonho Situado no espaço  Ao passo to teu saber Somos poetas, amigos Poetas a se conhecer

reflexão sem sentido

 Três foram as vezes, e três foram os erros.  No princípio, inocência, de nada sabia. Entreguei-me sem pensar duas vezes, sempre ao som The Scientist após alguma discussão. A primeira vez foi intensa, desgastante, e em seu final, macabra. Eu já não era mais eu, eu era a razão entre como o via e o que sou.  A segunda vez foi aos embalos do ícone de Jazz, o que não significa que tenha me feito voar à Lua, muito pelo contrário: era pura tensão.  O mais curioso é que nada que saísse do meu pensamento aconteceu em nenhuma delas, toda a dor e aprendizagem foi exclusivamente minha, heranças de pensamentos apaixonados que só queriam alguma atenção.    "repetição, repetição, repetição"  O tempo passou, as feridas sararam, todavia, as cicatrizes continuaram. E quando eu estava certa de que agora só passariam leves brisas por mim, você apareceu.  Nunca entendi porque os outros não conseguiam ver o mesmo que eu. Todas as vezes foram compostas por qualidades encantadoras, mas aparen
O problema é que faz tempo que você é vento Que dá frio na barriga