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  É intolerável a vida não vir acompanhada de um manual. Tanto sofrimento e ansiedade seria poupado se viver tivesse uma gameplay ou um guia. Eu, pessoalmente, agiria com muito mais confiança, sem tanto hesitar. Como é que eu devo agir com o tempo ocioso? Devo expor toda e qualquer saudade? No que insistir? O que desconsiderar? O que pedir? Quando falar?   Só queria aqui refletir sobre a saudade que medo tenho em perguntar se de fato é recíproca. Tenho muitos medos, não nego. 
Me encanta o sorriso, De lado e discreto, Que o escuro ilumina No tempo mais secreto.

cravo e canela

Temperá-lhe o semblante pálido Com cravo e canela Nos olhos que me hipnotizam Nas ondas de cafuné a minha espera Encantando-me pouco a pouco Pela poesia que tu és
O interessante desse meu atual sentimento é o quanto ele me distrai: já perdi noção do tempo, já perdi minha estação e quase perdi meu ponto de ônibus. De fato, eu sou uma perdida. Em uma dessas minhas viagens de volta para casa, flagrei-me pensando o quão extraordinária não sou. Talvez tamanha ideia seja legado de reflexões sobre o mundo por mim conhecido ser insignificante para a imensidão do Universo, talvez seja a autoestima do momento. Sinceramente, não sei a razão, mas isso não é de grande relevância. Não sou ótima em nada, poucas vezes surpreendo. Me interesso por diversos assuntos, mas raramente me aprofundo. Não entendo de política, muito menos sei argumentar. Em suma, sou um alguém de fácil esquecimento por cair no ordinário, no comum. E não, não estou me desmerecendo, reconheço a presença de defeitos e qualidades, mas ambos são pontos comuns a todos os homens e mulheres. O meu eu-apaixonado se distrai pensando justamente no incomum. De fato, é extraordinário, e não duvid
Me sinto ótima. Estou perdidamente apaixonada pelo momento, por ele e por nós.  O conforto do abraço de manhã, o encaixe das mãos,  as palavras ditas em meio aos atos do atrapalhado-eu: tudo me encanta. É tão bom.
Essa noite foi difícil dormir Pois já parecia um sonho Situado no espaço  Ao passo to teu saber Somos poetas, amigos Poetas a se conhecer

reflexão sem sentido

 Três foram as vezes, e três foram os erros.  No princípio, inocência, de nada sabia. Entreguei-me sem pensar duas vezes, sempre ao som The Scientist após alguma discussão. A primeira vez foi intensa, desgastante, e em seu final, macabra. Eu já não era mais eu, eu era a razão entre como o via e o que sou.  A segunda vez foi aos embalos do ícone de Jazz, o que não significa que tenha me feito voar à Lua, muito pelo contrário: era pura tensão.  O mais curioso é que nada que saísse do meu pensamento aconteceu em nenhuma delas, toda a dor e aprendizagem foi exclusivamente minha, heranças de pensamentos apaixonados que só queriam alguma atenção.    "repetição, repetição, repetição"  O tempo passou, as feridas sararam, todavia, as cicatrizes continuaram. E quando eu estava certa de que agora só passariam leves brisas por mim, você apareceu.  Nunca entendi porque os outros não conseguiam ver o mesmo que eu. Todas as vezes foram compostas por qualidades encantadoras, mas aparen
O problema é que faz tempo que você é vento Que dá frio na barriga
Nunca é o certo Eu nunca acerto Se é o momento? Talvez Mas nada tira a insensatez De estar com frio De ser copo vazio De ser um solitário alguém Que no fundo não é ninguém
olhe no meu rosto aprecie o gosto desse meu sentimento mel guarde no bolso meu verso escrito em papel note o peso que tua ausência traz e as bochechas rosadas quando presente você se faz
distante porém constante teu olhar no meu tic-tac tic-tac insistentes são teus olhos não o coração d'eu

Monstro de olhos verdes

Ah, monstro de olhos verdes! Por que me faz pensar que sou dona Daquilo que nem por um segundo Foi meu? Monstro de olhos verde, Por qual razão veio a aparecer? Eu estava tão contente, E agora não me sinto nem mais gente. Monstro de olhos verde, Sua vinda só me faz perceber O quanto minto pro meu ser, O quanto sou sem perceber.
Para ela eu peço: Cuide bem do meu amor Ame-o como ninguém jamais o fez Faça-o rir Faça-o dançar Faça tudo aquilo que eu não fiz Arrisque sem tanto pensar Seja dele a melhor companhia Alguém que lhe traga alegria E dentre as coisas que peço, Por favor se lembre de uma: Não permita que se lembre de mim  Na ausência tua
Desde que te vi Canto na chuva Esqueço a blusa Me perco no tempo Desde que te vi Voltei a escrever Comi mais chocolate Me sinto em "somewhere beyond the sea" Desde que te vi Fiz pazes com meu batom Passei a desviar o olhar Cantar de repente Desde que te vi Qualquer brecha no pensamento Faz pensar no momento Que meus olhos encontraram os teus
A moça de olhos escuros E cabelo bagunçado  Essa mesma,  Que caminhou ao teu lado, É apenas uma criança de verão. Ela sente, chora, ri Sem ao menos saber Que o pior pode vir. Miserável dama, Acredita em qualquer palavra tua E toda vez que encontra teu olhar Se sente perdida, Nua. E pode o ancião vir lhe dar conselhos, Pode a própria morte lhe mostrar por um espelho Que ainda assim ela não acredita, Continua persistente, Aflita  e crente De que aquela história contada A fará diferente.

Paixão

Encanto Ao pranto De alguma solidão Palavras que tornam-se poesia Que fazem da ilusão Alegria E acalmam Coração
querer ser desejo sem mansidão estar presente na tua mente virar lembrança de canção paciência eu tenho só a falta no coração vá pra longe não fique comigo não me leve a mal amigão