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Mostrando postagens de abril, 2015

Monstro de olhos verdes

Ah, monstro de olhos verdes! Por que me faz pensar que sou dona Daquilo que nem por um segundo Foi meu? Monstro de olhos verde, Por qual razão veio a aparecer? Eu estava tão contente, E agora não me sinto nem mais gente. Monstro de olhos verde, Sua vinda só me faz perceber O quanto minto pro meu ser, O quanto sou sem perceber.
Para ela eu peço: Cuide bem do meu amor Ame-o como ninguém jamais o fez Faça-o rir Faça-o dançar Faça tudo aquilo que eu não fiz Arrisque sem tanto pensar Seja dele a melhor companhia Alguém que lhe traga alegria E dentre as coisas que peço, Por favor se lembre de uma: Não permita que se lembre de mim  Na ausência tua
Desde que te vi Canto na chuva Esqueço a blusa Me perco no tempo Desde que te vi Voltei a escrever Comi mais chocolate Me sinto em "somewhere beyond the sea" Desde que te vi Fiz pazes com meu batom Passei a desviar o olhar Cantar de repente Desde que te vi Qualquer brecha no pensamento Faz pensar no momento Que meus olhos encontraram os teus
A moça de olhos escuros E cabelo bagunçado  Essa mesma,  Que caminhou ao teu lado, É apenas uma criança de verão. Ela sente, chora, ri Sem ao menos saber Que o pior pode vir. Miserável dama, Acredita em qualquer palavra tua E toda vez que encontra teu olhar Se sente perdida, Nua. E pode o ancião vir lhe dar conselhos, Pode a própria morte lhe mostrar por um espelho Que ainda assim ela não acredita, Continua persistente, Aflita  e crente De que aquela história contada A fará diferente.

Paixão

Encanto Ao pranto De alguma solidão Palavras que tornam-se poesia Que fazem da ilusão Alegria E acalmam Coração