2 de fevereiro

Madrugada, acompanhada de pouca luz e som. A TV está ligada numa mera coincidência, o filme também se passa em 2 de Fevereiro.
Risos aqui, risos lá. Acolho-me em teus braços. Coração acelerado. Cheiro grudado e um cobertor.
E então um beijo, inicialmente discreto, mas que cresce a cada segundo. Uma progressão, cada vez mas emocionante, cada vez mais quente. Ah, o calor da mente!
Dançam os abraços no sofá. A garganta lutando pelo silêncio, mesmo querendo comemorar..
Uma pausa. Falas ao pé do ouvido, brincadeiras nas orelhas, de nada eu duvido. Pele então arrepia, há como se conter?
Então um último beijo, numa parábola de emoção. Deveria ir dormir, mas do que me valiam os sonhos quando a realidade era o paraíso?
Perdi o juízo junto a respiração.



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