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Mostrando postagens de abril, 2016

libertar-me

já é o tempo de libertar-me das boas lembranças beijos e risadas já fazem 2 meses já não existe nada todas aqueles esperanças pra que? isso me corrói isso é morrer eu preciso aceitar que já não existe você

Carta-poesia (epifania)

Nunca foste meu, rapaz, Nem por um segundo, Pois minha plenitude Não cabia no teu mundo. Mesmo assim eu sucumbi, Deixe-me o sorriso, Os beijos e arrepios. E tu, algo sentiu? Foste embora por medo? Teme o fim de vossa liberdade? TOLICE TUA! Não cometeria tal maldade! Que beleza tem um pássaro Quando preso a uma gaiola? Eras livre, AINDA É! Voas pelo mundo afora. Só queria voar contigo, Nem isso posso agora. Eu que me via tua Agora sofro só, Pois ninguém compreende Que em mim tu deu um nó. Tire-o daqui! Deixa-me partir como tu fizeste! Meu coração é tolo, Zé! ELE TE GUARDA EM PRECE! Sufoca e transborda o que sinto por ti Mas já estou cansada, TU NÃO ESTÁS AQUI! Não compartilho mais teus abraços, Teu suor e perdição. Eu perdi todos os laços E minha pouca razão. Se em ti me senti mulher, Que culpa tenho? Foste o melhor dos amigos, Para quem valia toda a canção. Em ti valia o puro eu E toda a emoção. Dizem que já não mereces Que eu sinta algo assim, M

Imprevistos

Imprevisto foi aquela primeira confissão, Seguida de simples verso Que sonhava com teu coração. Imprevisto foi o começo, Tímido e sem jeito, Que para ti sempre sorria. Imprevisto foi tempo, A virada docemente recebida No calor dos teus beijos. Imprevisto foi o mar, Com suas ondas de toque, Mergulhando no meu ser. Imprevisto foi o afeto Se distanciando, E aqui agonizando. Imprevisto foi tua partida, De certo consentida, Que me afundou em saudades. Imprevisto foi essa tua escolha, Que brincou comigo No jogo da decepção. Imprevisto é o dia Que tu irá sumir, Quem sabe nesse momento Eu venha sucumbir.

amanhã

e em vários sentidos eu temo o amanhã temo por não saber se o suportarei temo por depois pensar que errei temo por não ter a escolha que quero temo por não ser tão sincero temo pela saudade tatuada no meu rosto temo pela perda que pode vir do gosto temo por fazer infeliz
queria que soubesseso quanto o sinto e nesse sentir saudade eu já nem minto juventude apaixonada o coração encantado sabendo que de nada adianta esta a dor fadado

menino chuva

foi-se embora naquela terça e levou contigo toda a chuva aquelas são as últimas gotas que me lembro pingos de saudade escorrendo agora meu coração é guarda-chuva não faz nenhum sentido sem você ali para refrescar

primeiros versos

Já decidi Te ocultar em poesia Pois meu sentimento Ao mundo heresia é Faço de ti subliminar Aos primeiros versos Pois não cabe a mim amar Sem ter-te por perto
aos céus peço arranque-o de mim pois enquanto aqui houver ele haverá sofrimento e essa dor merece um fim ah, como eu lamento por não ser o suficiente e por não conseguir abandonar esse presente preso a um triângulo fruto do eu carente perdoai-me, queridos, não é nada proposital vê-los reféns é o grande mal nos ver fragmentados como meu próprio coração faz me querer o voltar no tempo para que nada seja em vão como queres estar comigo se meu eu quer diferente? acham mesmo que consigo lidar com isso e a gente? e quanto a saudade? as vontades reprimidas? o que farei com a proximidade que não pode ser vivida?
Minha cabeça tá tão cheia de coisas que nem sei o que escrever

acordada

a mente não permite que o corpo repouse pois está a trabalhar refletindo e pensando no que será dito no que será esquecido quando chegar a hora por favor, permita-me ir embora como é que aguentarei tamanho coração? de que vale essa minha emoção? tortura perder dois mais vale perder o que já teve ou nunca ter? o que você quer fazer? minha alma teme que assim seja e por isso o fim quem mandou gostar de quem não gosta de mim? pior do que isto só o saber que mais alguém querido sente-se assim por você pra quê?
como é que eu faço pra voltar se eu não consigo aguentar ouvir teu nome parece incessante é torturante achar que consegue o mundo levantar e de repente perceber que aqui você não está nem para ajudar se sentisses a falta que sinto não seria capaz de para tudo dizer que tanto faz

sonho

essa noite sonhei com o que está por vir aquela conversa que já não tem o que definir pois o que está feito não se muda o que é seu não cabe a mim das palavras nada espero além de declaração do fim em meio peito desaparecimento de dois que de fato importam procurados antes não mais depois pois agora já não voltam em sonho nada ia muito bem expectativa da realidade em sonho havia saudade aqui também
O essencial é invisível aos olhos E por isso meu amor irá desaparecer Tornara-se transparente Ficando somente dentro da mente De quem o quiser conter

Rosa

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Fez de mim flor Que desabrochou Com todo teu amor Perfumando o universo Em muitos versos Que declaravam Carinho por ti Ao fim daquela estação Voou para longe Já era verão E levou, para outro mundo, O brilho do Sol Que só existia Por você estar ali Deixou-me falando de mudanças De carinhos e lembranças Que não se pode esquecer. Aguardei teu retorno Crente que virias Ou que ao menos Pensavas em mim Passaram-se várias translações E em órbita só eu. Perdi as pétalas Por tristeza e saudade Será que não me encontrara E se perdera em outros planetas?

posição

Aprendi com quem mais vivia o presente a não esquecer do futuro Não te culp por ter ido embora Quando achavas que era a hora  Mas me culpo por não ter preparado Meu próprio coração para sua partida  Já era de se esperar que fosse assim Eu sofrendo em meio ao fim Pois só sofre com o fim quem ainda está no meio Eu sempre estive no meio, não há muito o que contestar.

The most important text I wrote (until now)

Apaixonei-me por um garoto incrível que está apaixonado por uma garota incrível. O fado é mesmo melancólico, e se explorado pode ser descoberto um tanto mais problemático do que já aparenta ser. Sentir em tamanha intensidade o que eu sinto pelo meu tão considerado melhor amigo, mesmo que tal classificação não se aplique exatamente ao momento, é lindo, mas também devastador.  Quando se sente isso é quase impossível não lutar contra os afastamentos, os cortes de assunto e a mudança de comportamento: em um dia há confiança o suficiente para contar um com o outro, no outro o único sustento é superficial, assuntos de elevador. Essa ruptura é capaz de dissipar as energias dos mais bravos guerreiros, de esmagar os maiores corações. Ninguém quer se separar de quem gosta. E então, por forças maiores, a gente aceita que o outro está melhor sem nós, mesmo morrendo de saudades das conversas, dos beijos, risadas e abraços. Não é um processo fácil, parece que a pessoa está em tudo o que fazemos

Todos em órbita, menos eu

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Outside

Dizer que estou me colocando para fora é fácil Não é nessa pele que vocês habitam Estou de fora por não saber o que fazer Com quem viver E como viver comigo EU preciso de tempo De um luto por amigo Mas a verdade é que eu já estava de fora, Vide o que foi feito Outsider Estava por fora por não ter tido conversa Antes de qualquer ação Estava por fora por todos cantarem E eu não saber a canção Antes disso, estava por fora por Guardar sabe-se quem no coração Tudo em vão
como é que você aguenta a existência do seu ser? esse homem de coração robótico que não sabe o que quer acaba ali começa aqui acaba aqui (re)começa ali essa tua indecisão está destruindo pilares e os lugares em que todos encontravam prazer você não ligou antes e nem deu as caras agora fez com ela e fez comigo e de novo foi embora esse poema é sobre o defeito enraizado no teu peito que eu tanto amei onde dormi e sonhei será que sou tola em admirar depois de todo isso e as qualidades na frente colocar mesmo já perdendo o juízo não lhes julgo por gostar olhem para si, faz todo sentido mas o que lhes fez pensar que o bom seria fingir ser amigo? eu não quero sentir falta eu me sinto um lixo desejo-lhes todo o bem infelizmente, não contem comigo
romantizei você e toda a sua fuga teu cheiro teu andar tua forma de falar romantizei você até machucar e me deixar perdida e sem ter com quem falar romantizei você para ela numa explosão de confissões cessada por seus atos que me fazem pensar não há sentido em confiar em se entregar se o meu melhor não consegue imagine o resto eu estava certa e você negou falhou comigo em palavra e acredite isso é o que mata

quem

primeiro você se aproxima, para depois se entediar depois você machuca, para depois pedir desculpas ah, queria poder voltar o tempo para os bons e velhos dias sem nenhum estresse primeiro você fala, depois faz a diferença entre um culpado e um responsável? O último assume verdadeiramente gostar é uma coisa, ir lá e fazer é outra não se escolhe quem gosta, mas escolhe estar junto quem eu quero junto?
Hoje acordei sem lembrar se vivi ou se sonhei, alguns segundos me forsm necessarios para assimilar a realidade.. Enganei-me em não confiar nos meus sentidos, que já diziam a um certo tempo o que estava por vir. O processo de perder o amigo já estava acontecendo, apesar dos esforços para que não. A mão que me puxava era do mesmo corpo que me empurrava, consciente ou não. A verdade é que eu achava que algumas coisas podiam sim ser ultrapassadas: a barreira do toque estranho, da conversa silenciosa e do olhar sem graça. Você sabe o que dizem: "nada melhor do algo novo para superar algo antigo". Que bom que funcionou contigo, pois comigo isso não teve vez. Passei semanas dizendo a falta que fazia, torturando a ela sem perceber. Por qual razão nenhum dos dois assumiu antes? Foram tantas as chances! AS OPORTUNIDADES! E agora não tem ninguém comigo, de novo. Sou eu quem errou, eu quem não se desapaixonou, eu quem permitiu tal dor.. É errado amar? É errado lutar? É errado tentar?
Não culpo ninguém por sentir. Eu senti, ele sentiu, ela sentiu. Um ciclo. Ninguém é bom ou ruim por gostar ou não do outro. Não há espaço para moralismos no que é sentimental. Reconheço, entretanto, algumas responsabilidades. Quem é o maior responsável por eu estar mal? EU quem interferiu, EU quem se permitiu, EU que não confiei no intuito. Sabia já tinha certo tempo, mas prometi a mim boa fé e confiança, em nome das lembranças e risadas. FARSA. Cá estou, depois de uma melhora, de novo no poço, impotente e sem conseguir respirar. Tudo isso, amigos, por muito amar. Nada no mundo é ao todo recíproco, vide paixões e cuidados. Vide meu coração quebrado. Faz mais de um mês, atrapalhou meus 16, e me fez querer por a vida de lado. Todos sabiam, não cabia a mim. Todos escondidos e eu assim. Agradeço todo o apoio, e peço perdão por não ser suficiente. Ao contrário de tal ato, isso aqui não é consciente. Amem-se e dane-se o mundo e a mim. Ninguém merece meus desesperos, e eu não meus
Peço desculpas Às Claras, Amandas e Marrôs, Nenhuma delas deveria passar o dia Ouvindo lamentos de quem está só Peço perdão às MaClas e Vitorias Por todas as lágrimas nos trens Perdoai-me, amigos, Por minha visão embaçada Tentaram-me avisar que estava errada Só eu não vi Desculpa, Anatashas, Por não poder ser modelo Heloisas, Allines e Saras, Desculpe só ter um assunto

surpresa

Hoje eu ri Sem nenhuma culpa Da forma que deve ser E quase a te esquecer Dei ao mundo um sorriso Que mudou o dia E me fez pensar Que as coisas passam Só precisam de companhia Entreguei me as gargalhadas Sem deixar de sentir saudade Só que hoje eu lembrei de outras coisas amadas E viver tive vontade

2 de fevereiro

Madrugada, acompanhada de pouca luz e som. A TV está ligada numa mera coincidência, o filme também se passa em 2 de Fevereiro. Risos aqui, risos lá. Acolho-me em teus braços. Coração acelerado. Cheiro grudado e um cobertor. E então um beijo, inicialmente discreto, mas que cresce a cada segundo. Uma progressão, cada vez mas emocionante, cada vez mais quente. Ah, o calor da mente! Dançam os abraços no sofá. A garganta lutando pelo silêncio, mesmo querendo comemorar.. Uma pausa. Falas ao pé do ouvido, brincadeiras nas orelhas, de nada eu duvido. Pele então arrepia, há como se conter? Então um último beijo, numa parábola de emoção. Deveria ir dormir, mas do que me valiam os sonhos quando a realidade era o paraíso? Perdi o juízo junto a respiração.
o cheiro, memória, me faz refém, perco-me durante o dia sonhando com meu bem. meu? a realidade é um pesadelo, que não consigo evitar, nada me pertenceu amava-te sem pestanejar amava? ainda amo, e por isso sinto muito, não queria estar assim e não te queria mudo mudo? eu não continuo a mesma e acredito que você também. saiba, então, querido, que estarei aqui para apoiar toda sua felicidade e o que for além. Encontrava-me disposta a lutar por ti, mas de nada vale essa guerra se você já a declarou vencida. Ainda és parcela da minha vida, e doi em mim ser incapaz. É um massacre de saudade, de amor e de vontade, com o qual estou a terminar.

perdi

Perdi um amigo Pela minha teimosia Que insiste em ter O outro em companhia. Perdi um amigo Por não saber esperar E diariamente ansiar Por alguma resposta. Perdi um amigo Por amar Sem conseguir ser discreta E seguir em frente. Perdi um amigo para o silêncio, Em março, fim do verão. Ao mesmo tempo, Perdi parte do meu coração. Será que foi em vão?

ciclo

eu caio ele se afasta não deixa passar da casca choro enlouqueço desapareço e me levanto um passo dois solo parece estável reaproxima-se me encanto e nisso sofro eu caio ele se afasta ...

falta em mim

Por mais que mentalmente Eu tente transformar-te Em monstro, Um carrasco, A verdade vem à tona: Não és nada disso. Pode até ser frio, Mas não é malvado, Muito menos cruel. Desculpa, sinceramente, Esse seu ser diferente Não merece tão julgamento. És admirável, em realidade. Então, perdão, Não quero que sinta-se mal Pela minha falsa criação. A bondade mesmo falta em mim Que tento te enxergar assim..

Acordo

Concordastes, Dom Zé, Em seguir em frente Sem, porém, deixar para trás Toda aquela construção. Falácia! Todo mundo conhecido inverteu-se! Não se fala mais em sonhos, Em subjetivismos contentes! Nem pode-se ter a certeza De vosso apoio: Não queres almas carentes! Cansou-se dos tolos! Ironicamente, Dom, Consideras o mínimo Tentativa de retomada. POIS SAIBA, MEU CARO: O MÍNIMO É PARA MIM FACADA! Sinto-me receosa em contar anedotas, Sinto-me covarde por não fazer o que no peito arde! Nós, em presença, só falamos em revoluções. Será que com nosso final morreram Os contos e as canções? Concordastes, Dom Zé, Em continuar abrigo. Sumistes, porém, Ao primeiro perigo! E antes que aponte Em meus dizeres contradição, Saiba que rompi comigo, E quero trocar de coração! É, eu também não consigo, Suportar vosso falar Sem deixar de imaginar Vossa mercê aqui.

Éponine

Os dias mais difíceis são os de chuva. No meu caminho, sozinha, de volta para casa, minha mente divaga em sua própria escuridão. Eu finjo que aqui ele está, segurando-me mais uma vez. Fazendo o tempo passar. Então acordo do devaneio e percebo que nada é assim . Ele se foi. Sem minha presença, o mundo dele continua, segue todas as próprias rotações e translações. Quando nele estou, as coisas também continuam em frente. É quase indiferente. Aqui entra meu soluçar de dor. Sem ele, toda a minha realidade muda, não há poesia em nada, as ruas só guardam estranhos. O que sinto é amor. Mais gotas caem, e eu só, na rua, como Éponine. Assisto aos gracejos, incentivo os desejos e me vou quando já não posso suportar. A sina, minha sina, é essa, caminhar com ele em luta, afastar-me por minha conduta, essa de não conseguir desencantar. Aos menos, se for Éponine, morrei em teus braços. O descanso será um último abraço, seguido de revolução. E com isso, essa dor não terá sido em vão. Sozinha,

falar de tudo

Já tem 1/12, Zé, Que não falamos de tudo. Falamos de pouco, na verdade Algo sobre política, algo sobre realidade. Mas isso não é tudo, É só uma parte. Quero contar, quero falar, Rir sem pestanejar! Mas não posso dar corda, Preciso mudar o assunto, Acabar com a conversa Me poupar os segundos. É, Zé, Sinto falta de tagarelar contigo, Esquecer o horário, Ter riso ambíguo. Perdoe-me, rapaz, Por não conseguir Conversar em paz E deixa partir. me deixar partir. O falar é difícil, Pois nele há sempre memória. História. Calar-me-ei Esperando um fim.

foto

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Vi no retrato saudades E poesia, Nos olhos vontade, Só o que sobrou da alegria. Lá estava ele Ao centro, como de costume, Servindo como ponte Para todo o riso, E tudo que eu conte. A foto, Essa foto, Declara-me culpada: Não escondi do mundo A visão amada. O sorriso estampado na face É a prova de que por ele Revelei meu ser.

neruda

"como pode ser gostar de alguém e esse tal alguém não ser seu?" A vida, meus caros, não poupa ninguém das dores de amor. E percebam que falo isso aos 16. Não quero nem imaginar o que direi aos 66. Talvez seja carma, mas não acho que sou alguém tão cruel assim. Tudo que fiz foi amar profundamente quem me encantou, e tentar não magoar aqueles que não tiveram a mesma sorte. Minha morte. Eu estou tentando me posicionar do outro lado, e entender o que se passa. Ninguém é malvado por não sentir, e ninguém é bom pelo contrário. Questiono-me como virá a ser quando a realidade vier ao meu campo de visão.. Serei condenada ao esquecimento ou a razão? O que tenho certeza é que ainda há muito o que aprender. Serei Neruda daqui pra frente, e amarei em segredo, como algumas coisas devem ser.
Vida normal. Tudo em uma sala. Eu bem estabelecida, tagarelando sem parar. Como sempre. A sala está cheia. Um barulho, um movimento. A porta se abre. É ele. De repente esqueço o que tagarelava e quem já estava ali. É ele. Estremeço. Enlouqueço. Meu olhar está preso, o olfato aguçado. Situação de risco. Olho para os lados, tudo parece igual, mas a realidade é diferente. Ele está ali, mesmo não fazendo parte. Ele está ali, tornando o pensamento em arte. Ele está ali, e nisso perco meu eu. Respiro. Respiro. Nada mais está fazendo sentido. Por que a sala? Por que as pessoas? Por que tagarelar? Olhos prisioneiros. Olfato devoto. Não se pode arriscar. Como sair disso? COMO EVITAR? Um som, aquela voz. Fala de vermelhos com segurança, ri como criança e nada mais pode ser do que lembrança. O que fazer? Congelei. Aqui e no passado. Aqui e na saudade de estar ao teu lado. Congelei. Tento virar a cabeça, mas estou estática. Encantada. Assustada. APAIXONADA. Um último gasto cinético. Port
Não seja rude Nada mais me ilude Quero teu bem Sem nada além Pois sempre foi meu amigo Aquele a estar comigo No amor E na dor O que quer que eu fale Não quero que se cale Pois gosto de ti assim Falando para todos, e para mim Então, faça de bom grado És ainda mui amado Por meu coração de porcelana Que não desencana De olhar para ti Toda vez que ri