e no impulso de ser a primeira, a chama que queima a si mesma, verei evaporar esse sentimento líquido, tão fácil de ir e vir. não serei eu quem desistirá, isso cabe aos que assim vivem: abandonam o barco na primeira tempestade, não arriscam segundas partidas. ainda há o que ser feito, essa realidade não é sina de ninguém. mas lutar com quem? e por quem? o que alimenta esse perigo? no fogo ardente as coisas mudam, até inimigos viram amigos. qual o preço? o quanto me consome a batalha? não importa! a guerra está aí, assumam suas posições!
Tudo ou nada
O silêncio é temerariamente tido como resposta, o que machuca e sensibiliza o ego. Parece um telefonema: o outro lado da linha atende, mas não coloca no ouvido - e sim fora do gancho. Mas essa não é a verdade, é sensação mascarada por uma ansiedade que me acompanha como sombra, cor e tamanho oscilante conforme a luz que me cobre. A realidade, no que está em meu alcance, sou eu com medo do silêncio que - até que se prove o contrário - não é nada.
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