dia 13

Eu, que nunca fui devota de santo nenhum, me vi de joelhos pedindo por Paz. Não era pela Paz mundial, por um mundo alvo: era um branco egoísta que pedia, que acalmasse a mim. Fui buscar algum conselho, algum consolo ou sinal. Sofri.

Pedi ao Céu uma resposta para dilema de duas soluções, mas e se eu estiver enganada? Se houver outro caminho? Oh, Pai! Por qual razão demoras? Dai um fim à esse sofrimento! Meu coração é acelerado e já não aguenta essa dor.

Pai, apague-o! Ou transforme a situação! Já estou ficando sem Fé! Nesse campo não há proteção!

Eu pedi a paz de uma rosa branca, mas eu queimo em vermelho! Arde em mim o sentimento. Será que morro ao final ou renasço das cinzas?

Pai, acelere a combustão! De prolongada já me basta a vida, desequilibrada, louca, ferida: mesmos adjetivos que eu. Desequilibrada no percurso, louca na persistência, ferida na saudade.

Tem dias que volto ao poço, onde ninguém vê.

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