caio fernando

A verdade é que eu me encontro num processo de constante confusão. Às vezes parece que está tudo bem de novo, às vezes eu caio de novo no poço. A linha que separa um sentimento do outro? Casualmente uma canção, uma foto, um poema. É tudo tão frágil. Eu nunca me vi tão frágil, e acreditem, donzelice cansa. Eu começo aceitar que nada vai ser como antes, todo e qualquer passado está para ser cremado no momento em que eu esquecer. Como esquecer? Já provei de todos os líquidos em busca de solução. É tudo muito raso, muito rápido, muito impessoal. Nada do que quero (essa é uma das únicas certezas que tenho). Não consigo me adaptar à esse tempo, de carícias pré-fabricadas perdidas na escuridão de uma festa só. Eu quero me sentir amada, mas até onde isso depende de mim? Eu sinto muito por estar essa zorra, mas não é mais por vocês que eu sinto.


Caio Fernando é quem melhor me entende.

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