nessa noite, morena,
até a Lua vestiu vermelho
queimando a raiva,
a ira,
o ódio
de um azul constante e blasé.
não, esse céu não reconhece
que a beleza é do teu brilho,
ele se acha,
se impõe
só por ser menino.
ah, morena,
queime junto à Lua!
não deixe que ele se prolongue,
que brinque com intensidade tua.
o horizonte é um conjunto,
não permita que te escondam.
se o céu mudar o assunto,
ilumine-se até que te respondam.







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