não foi preciso a traição das palavras: eu mesma me traí. e não foi maquiavélico, mas de uma inocência como de criança. eu não tomei nenhuma precaução e afirmei para todos os ventos uma jura que já dói por ser mentira. (na época não era). o sentimento se travestiu de cartomante e me fiz fiel à suas previsões. tolice, faltou-me o básico de sensatez, algo que comprovasse a teoria. trai-me por essa reza, esse clamor de tanta importância. no castanho distante sentia o gosto da saudade. foi uma overdose, um delírio, que me compromete alguma responsabilidade. cativei em mim e agora enraizou no peito. quem diria que o compromisso iria de ser um fardo? eu me importo, guardo alguma honra e há quem diga, muito afeto. não hei de prometer mais zelo algum, essa cautela excessiva puxou o tapete.

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