carta para a.

carta para a.


em algum momento dessa história, depois do corpo queimar inteiro, numa metamorfose à-moda-fênix, a gente vira campo magnético,
dos mais fortes e se vê com os pés no chão. não negativamente, a gente ainda sonha, ainda sofre, ainda ri, só que agora sabe onde se encontra e o motivo de estar ali. parece meio bobo, mas é a melhor fixação: essa do eu-em-mim, independente de tantos outros que parecem roubar o chão. o campo atrai e comprova que tudo -TUDO- pode mudar, é opção. os sentimentos ganhos novos significados, e depois disso até a poesia muda a escanção.

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