A moça de olhos escuros
E cabelo bagunçado
Essa mesma,
Que caminhou ao teu lado,
É apenas uma criança de verão.
Ela sente, chora, ri
Sem ao menos saber
Que o pior pode vir.
Miserável dama,
Acredita em qualquer palavra tua
E toda vez que encontra teu olhar
Se sente perdida,
Nua.
E pode o ancião vir lhe dar conselhos,
Pode a própria morte lhe mostrar por um espelho
Que ainda assim ela não acredita,
Continua persistente,
Aflita e crente
De que aquela história contada
A fará diferente.
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