reflexão sem sentido

 Três foram as vezes, e três foram os erros.
 No princípio, inocência, de nada sabia. Entreguei-me sem pensar duas vezes, sempre ao som The Scientist após alguma discussão. A primeira vez foi intensa, desgastante, e em seu final, macabra. Eu já não era mais eu, eu era a razão entre como o via e o que sou.
 A segunda vez foi aos embalos do ícone de Jazz, o que não significa que tenha me feito voar à Lua, muito pelo contrário: era pura tensão.
 O mais curioso é que nada que saísse do meu pensamento aconteceu em nenhuma delas, toda a dor e aprendizagem foi exclusivamente minha, heranças de pensamentos apaixonados que só queriam alguma atenção.
   "repetição, repetição, repetição"
 O tempo passou, as feridas sararam, todavia, as cicatrizes continuaram. E quando eu estava certa de que agora só passariam leves brisas por mim, você apareceu.
 Nunca entendi porque os outros não conseguiam ver o mesmo que eu. Todas as vezes foram compostas por qualidades encantadoras, mas aparentemente, eu era a única encantada.
 O propósito desse texto era relacionar cada uma das vezes com alguma música, mas assim como eu, ele acabou se perdendo no caminho. Pela terceira vez.
 Talvez o melhor seja me afogar nas águas da mpb ou nos hinos populares de corações elásticos.
 E ainda falando de música, saiba, eu não me importaria em escutar "I wanna hold your hand" do seu lado.

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