poesia vive


o mais bonito de tudo isso, zé, é que a poesia vive, ela não morreu com você. ela tá dolorida, um pouco ácida e um pouco ambígua, mas tá batendo no peito, sobrevivendo. eu que achei que a enterrara junto aos meus fados sobre você, me enganei. ela está despedaçada, um pouco atordoada, mas ao todo tá bem. e o louco disso, zé, sabe o que é? não tô afim de a entregar a mais ninguém (além de mim).

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