Revisitando aquilo que parece morto já faz tempo

Faz muito tempo que não escrevo, prova disso é a data da postagem que se encontra logo abaixo. E sou honesta quando digo "escrever" e não "postar", porque de fato produzi muito pouco nos tempos (nem-tão) recentes (assim).
Mas acontece que deu saudades - saudades de sentar e pensar numa boa alegoria, de ser lida e comentada pelos amigos, de olhar pro texto e pensar "até que bem desenvolvi". Não é uma falta do sentimento que inspirava poemas sentimentalmente - e não falo com desprezo - adolescentes, mas sim um vazio geral de inspiração e de reação.
É bom e estranho revisitar esse lugar que parecia morto, me reler, observar passado o tempo o que daquilo que foi escrito ainda faz sentido. É pouca coisa, mas cada texto no seu tempo.
Escrever hoje ainda me parece persistir num equívoco do passado, ao mesmo tempo em que também é retomar uma parte minha da qual sinto saudades. Não me comprometo com a volta.


(Essa pequena ponderação é dedicada a minha amiga Sofia, que é mulher na escrita, e me faz um bem danado renovando ideias)

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